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Guias e Dicas
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vetores no plano, Notas de estudo de Análise de Sistemas de Engenharia

matemática básica

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 30/08/2012

leandro-teles-1
leandro-teles-1 🇧🇷

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MA-141 GEOMETRIA ANALÍTICA E VETORES,
1
o
PERÍODO DE 2012
Vetores, produto escalar, distância, ângulo e produto vetorial
QUARTA LISTA DE EXERCÍCIOS
1 Vetores no plano e no espaço
Vetores no plano são pares ordenados do tipo
(x, y)
ou matrizes
2×1
,
x
y!
. Igualmente, no espaço basta acrescentarmos
mais uma coordenada:
(x, y, z)
ou
x
y
z
.
Essa forma de ver os vetores está associada a termos um sistema de eixos coordenados que nos permitem localizar
os pontos:
A
B
@
@
@I
@
@
@I
o
X
Y
(x,y )
-
6
Figura 1
o
Y
Z
X
(x,y , z)
-
6
Figura 2
Igualmente aos vetores, cada ponto do plano é dado por duas coordenadas e cada ponto do espaço por três. Assim
A= (2,1)
é o ponto marcado na gura 1. Podemos entender que o vetor
(x, y)
corresponde ao segmento que une a
origem
O= (0,0)
ao ponto de coordenadas
(x, y)
. Podemos também escrevermos o vetor que liga dois pontos. Por
exemplo o vetor que liga
A
com
B= (1,0)
corresponde ao vetor
(1,1)
. Na gura 1 desenhamos a echa que liga
A
com
B
em verde para lembrarmos que as duas echas, em preto ligando a origem
O
com o ponto
(1,1)
, e, em verde
ligando os pontos
A
com
B
, representam o mesmo vetor.
Denição:
Dado um vetor
(x, y)
do plano, ou
(x, y, z)
do espaço, chama-se
norma
do vetor ao número
k(x, y)k=
px2+y2
, ou
k(x, y, z)k=px2+y2+z2
.
Usando o teorema de Pitágoras podemos ver que a norma de um vetor
(x, y)
, ou
(x, y, z)
, é igual ao comprimento
da echa, isto é, o comprimento do segmento que une a orígem ao ponto de coordenadas
(x, y)
, ou
(x, y, z)
. Dados
dois pontos
A
e
B
, no plano ou no espaço, o comprimento do segmento
AB
, ou a distância entre
A
e
B
, é igual ao
pf3
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pf5
pf8

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MA-141 GEOMETRIA ANALÍTICA E VETORES,

o

PERÍODO DE 2012

Vetores, produto escalar, distância, ângulo e produto vetorial

QUARTA LISTA DE EXERCÍCIOS

1 Vetores no plano e no espaço

Vetores no plano são pares ordenados do tipo (x, y) ou matrizes 2 × 1 ,

x

y

. Igualmente, no espaço basta acrescentarmos

mais uma coordenada: (x, y, z) ou

x

y

z

Essa forma de ver os vetores está associada a termos um sistema de eixos coordenados que nos permitem localizar

os pontos:

A

B

@I

@I

o

X

Y

(x, y)

Figura 1

o

Y

Z

X

(x, y, z)

Figura 2

Igualmente aos vetores, cada ponto do plano é dado por duas coordenadas e cada ponto do espaço por três. Assim

A = (2, −1) é o ponto marcado na gura 1. Podemos entender que o vetor (x, y) corresponde ao segmento que une a

origem O = (0, 0) ao ponto de coordenadas (x, y). Podemos também escrevermos o vetor que liga dois pontos. Por

exemplo o vetor que liga A com B = (1, 0) corresponde ao vetor (− 1 , 1). Na gura 1 desenhamos a echa que liga A

com B em verde para lembrarmos que as duas echas, em preto ligando a origem O com o ponto (− 1 , 1), e, em verde

ligando os pontos A com B, representam o mesmo vetor.

Denição: Dado um vetor (x, y) do plano, ou (x, y, z) do espaço, chama-se norma do vetor ao número ‖(x, y)‖ =

x

2

  • y

2 , ou ‖(x, y, z)‖ =

x

2

  • y

2

  • z

2 .

Usando o teorema de Pitágoras podemos ver que a norma de um vetor (x, y), ou (x, y, z), é igual ao comprimento

da echa, isto é, o comprimento do segmento que une a orígem ao ponto de coordenadas (x, y), ou (x, y, z). Dados

dois pontos A e B, no plano ou no espaço, o comprimento do segmento AB, ou a distância entre A e B, é igual ao

comprimento do vetor que une A com B. Por exemplo, no plano, se A = (a, b) e B = (a

′ , b

′ ), então o segmento AB

tem comprimento ‖(a

− a, b

− b)‖ =

(a

′ − a)

2

  • (b

′ − b)

2 .

Observação: Vamos denotar o comprimento de um segmento de extremos A e B com d(A, B). Estamos usando

d(A, B) para indicar a distância entre A e B. No caso acima temos d(A, B) = ‖(a

− a, b

− b)‖.

Denição: Dizemos que dois vetores u e v são paralelos se existir um número α ∈ R, α 6 = 0, tal que u = α v.

Observemos em primeiro lugar que a denição é simétrica, com deveria mesmo ser. Isto é, v = α

− 1 u e portanto

não faz diferença de que lado ca o escalar. Podemos também dizer que os vetores u e v são colineares. De fato

como um deles é múltiplo do outro eles estão sobre uma mesma reta. Temos então que paralelismo e colinearidade são

sinônimos para dois vetores.

Conclusão: para decidirmos se dois vetores u e v, do plano ou do espaço, são paralelos temos que encontrar um

número α 6 = 0 tal que u = α v (ou v = α u).

Observação: Os dois primeiros problemas, a seguir, não usam as coordenadas de vetores para serem resolvidos.

Só temos que usar propriedades aritméticas relacionadas com a soma de vetores e multiplicação de vetor por escalar.

Questão 1 Mostre que o segmento que une os pontos médios de 2 lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e

é igual a sua metade.

Questão 2 Mostre que as diagonais de um losango cortam-se mutuamente em seu ponto médio e que são ortogonais

entre si.

A seguir, trabalhando com coordenadas.

Questão 3 Em cada caso abaixo siga as instruções para encontrar o ponto pedido do espaço.

a) Encontre o ponto Q tal que o vetor com origem no ponto P = (1, 0 , 1) e com extremidade em Q tenha norma,

direção e sentido iguais ao vetor (1, − 2 , 1).

b) Q é a extremidade de um vetor com origem no ponto médio do segmento que liga os pontos P 1

= (1, 1 , 3) e

P

2 = (− 1 , 1 , 1) e tem norma, direção e sentido do vetor v = (− 1 , 0 , 1).

Questão 4 Para os pontos A = (1, 0 , 1), B = (− 1 , 1 , 1) e C = (0, 1 , 2):

a) determine o ponto D tal que A,B,C e D sejam os vértices consecutivos de um paralelogramo

b) Determine o ponto médio entre A e C e o ponto médio entre B e D.

Questão 5 (a) Demonstre que se α e β são números reais tais que α(2, 3) + β(3, 2) =

0 , então α = 0 e β = 0.

(b) Qual a conclusão geométrica que podemos tirar do item acima?

Questão 6 Considere três vetores do R

3

: u = (1, 0 − 1), v = (1, 1 , 1) e w = (x, y, z).

(a) Se w = (− 1 , − 5 , −9) mostre que existem escalares a e b tais que w = au + bv.

(b) Ainda para w = (− 1 , − 5 , −9), será que existem escalares a

, b

tais que (a

, b

) 6 = (a, b) e w = a

u + b

v?

(b) Será que para todo w existem escalares a e b tais que w = au + bv, como no item anterior?

(c) Existe alguma relação entre as perguntas acima e o estudo de sistemas?

Questão 9 a) Demonstre que não existe x tal que os vetores v = (x, 2 , 3) e u = (x, − 2 , 3) sejam perpendiculares.

b) Encontre o ângulo entre os vetores u = (2, 1 , 0) e v = (0, 1 , −1) e também o ângulo entre w = (1, 1 , 1) e z =

Questão 10 a) Estude o ângulo entre os vetores

i e

j no plano. Faça o mesmo no R

3

em relação a

i,

j e

k.

b) Escrevendo os vetores u = x~i + y~j e v = a~i + b~j verique que 〈u, v〉 = xa〈

i,~i〉 + yb〈

j,~j〉. Faça um estudo semelhante

no espaço R

3 .

Denição: Dados dois vetores ~u e ~v, chamamos de projeção de ~u sobre ~v ao vetor

p ~ =

〈~u, ~v〉

‖~v‖

~v

‖~v‖

〈~u, ~v〉

〈~v, ~v〉

~v.

A gura abaixo ilustra geometricamente como é o vetor projeção.

~u 

~v

 ~p

Figura 3

Observe que

〈~u, ~v〉

‖~v‖

= ‖~u‖ cos θ, onde θ é o ângulo entre ~u e ~v. Já

~v

‖~v‖

‖~v‖

~v é um vetor com direção e sentido

iguais aos de ~v mas com comprimento 1. Estamos assim produzindo um vetor ~p com direção e sentido iguais aos de ~v

mas com comprimento ‖~u‖ cos θ. Esse é o caso da gura 3, onde θ < π/ 2. Caso θ > π/ 2 teríamos cos θ negativo e o

vetor ~p teria sentido oposto ao de ~v

Questão 11 Considere os pontos A = (3, − 2 , 8), B = (0, 0 , 2) e C = (2, 3 , 2).

(a) Usando vetores mostre que o triângulo de vértices A, B e C é retângulo (Dica! O lado BA é paralelo ao vetor

−→

BA).

(b) Determine o ponto H na aresta AC para o qual os segmentos AC e HB são ortogonais (= perpendiculares).

(c) Determine o vetor

−→

AH. (Dica!

−→

AH é a projeção ortogonal de

−→

AB sobre

−→

AC.)

(d) Calcule a área do triângulo (Dica! área do triângulo = (1/2) de base × altura).

Questão 12 Decompor o vetor w~ = (− 1 , − 3 , −2) como soma de dois vetores w~ = ~u + ~v, onde ~u é paralelo ao vetor

(0, 1 , 3) e ~v é ortogonal a (0, 1 , 3) (Dica! u pode ser escolhido como a projeção de w~ sobre (0, 1 , 3)).

Questão 13 Sejam ~u, ~v e w~ três vetores. Sabendo-se que ~u é ortogonal a ~v − w~ e ~v é ortogonal a w~ − ~u, verique

que w~ é ortogonal a ~u − ~v.

Questão 14 Seja ~v 6 = 0 um vetor do R

3 e sejam α, β, e γ os ângulos que ~v faz com os eixos coordenados X, Y , e

Z.

(a) Se ‖~v‖ = 1, então ~v = (cos(α), cos(β), cos(γ)) (Dica! calcular os cossenos de α, β e γ fazendo o produto escalar

de ~v com os vetores de comprimento 1 na direção dos eixos coordenados. Como é um vetor de comprimento 1

na direção de X? Isto é, sobre o eixo X.).

(b) Para um vetor ~v qualquer, vale que ~v = ‖~v‖(cos(α), cos(β), cos(γ)).

(c) Mostre que cos

2

(α) + cos

2

(β) + cos

2

(γ) = 1.

Questão 15 A área do triângulo ABC é

  1. Sabendo-se que A = (2, 1 , 0), B = (− 1 , 2 , 1) e que o vértice C está no

eixo Y , encontre as coordenadas de C.

Questão 16 Encontre um vetor u que seja ortogonal aos vetores (2, 3 , −1) e (2, − 4 , 6) tal que ‖ u ‖= 3

Questão 17 Dados os pontos A = (2, 3 , 0), B = (4, 0 , 1) e C = (0, 1 , 2) no R

3

determine:

(a) O comprimento do lado AB.

(b) A medida do ângulo entre os lados BA e BC.

(c) A área do triângulo ABC.

(d) O comprimento da altura do triângulo ABC relativa ao vértice A.

(e) As coordenadas do ponto no lado AC por onde passa a perpendicular a esse lado que contém o ponto B.

(f ) Desenhe o triângulo ABC no espaço R

3

.

3 Produto vetorial

Nesta seção só consideramos vetores no espaço R

3

pois não é possível denir o produto vetorial em outros ambientes.

Denição: Dados dois vetores u = (x, y, z) e v = (a, b, c), chama-se produto vetorial de u por v ao vetor

u ∧ v = (yc − zb, za − xc, xb − ya).

Observação: Também é bastante usada a notação u × v para indicar o produto vetorial de u por v.

Observe que temos de dizer produto de u por v, pois o produto vetorial NÃO é comutativo. Na verdade v ∧ u =

−u ∧ v.

Existe uma regra simples para encontrarmos o produto vetorial de u = (x, y, z) e v = (a, b, c). Lembrando-se que

u = x~i + y~j + z

k e v = a~i + b~j + c

k obtemos

u ∧ v = (yc − zb)

i + (za − xc)

j + (xb − ya)

k

= (yc − zb)

i − (xc − za)

j + (xb − ya)

k

= det

i

j

k

x y z

a b c

Essa fórmula fornece uma maneira simples de encontrar o produto vetorial e também de vermos que o esse produto

tem as seguintes propriedades: dados vetores u, u

, v e v

e um escalar α,

  1. Se u, v e w são vetores no espaço, com v não nulo e v ∧ u = v × w então u = w
  2. Se u, v e w são vetores no espaço então u ∧ (v ∧ w) = (u ∧ v) ∧ w.
  3. Se u, v e w são vetores no espaço, u é não nulo e u ∧ v = u ∧ w =

0 então v ∧ w =

Questão 24 Sejam u = (2, − 1 , 3), v = (0, 1 , 7) e w = (1, 4 , 5).

  1. Mostre que existem dois números α e β tais que u ∧ (v ∧ w) = α v + β w.
  2. Mostre que existem dois números a e b tais que (u ∧ v) ∧ w = a u + b v.

Observação: Este último exercício mostra que não podemos esperar por associatividade no produto vetorial.

4 Produto misto

Dados três vetores u, v e w podemos fazer o produto escalar de u por v ∧ w. Isso é chamado de produto misto e tem

bastante interesse. Vamos então estudar o número

〈u, v ∧ w〉.

Examinemos na gura abaixo os três vetores,

H

H

H

H

Hj

>b

b

b

b

b

v

w

w

v ∧ w

β

u

Figura 4

A >

C

D

B

Lembremos que ‖v ∧ w‖ = área do paralelogramo de vértices ABCD e que tem v e w como dois lados consecutivos.

Por outro lado 〈u, v ∧ w〉 = ‖v ∧ w‖‖u‖ cos β, onde β é o ângulo entre u e v ∧ w. Sabemos também que v ∧ w é

perpendicular ao plano que contém o paralelogramo ABCD. Logo ‖u‖ cos β, que é a projeção de u sobre v ∧ w, é igual

a altura do prisma que tem base o paralelogramo ABCD como base e o vetor u como uma aresta. Concluímos então

que o valor |〈u, v ∧ w〉| é igual ao volume desse prisma.

O próximo passo é escrever uma fórmula para calcular o valor de 〈u, v ∧ w〉. Coloquemos coordenadas no vetores:

u = (r, s, t), v = (x, y, z), e w = (a, b, c). Temos que v ∧ w = (yc − zb, za − xc, xb − ya), logo

〈u, v ∧ w〉 = r(yc − zb) + s(za − xc) + t(xb − ya)

= r(yc − zb) − s(xc − za) + t(xb − ya)

= det

r s t

x y z

a b c

E essa é a fórmula procurada. Por isso que no cálculo de volumes utilizamos o determinante.

Uma outra aplicação do produto misto é fornecer um critério para que para que três vetores sejam coplanares. De

fato, para v e w não paralelos, se u, v, e w forem coplanares, todo vetor que for perpendicular a v e w, simultaneamente,

será perpendicular a u também. Então o vetor v ∧ w será ortogonal a u e assim 〈u, v ∧ w〉 = 0. Reciprocamente, como

v ∧ w é ortogonal a v e w, será também ortogonal ao plano determinado por v e w. Nesse caso somente os vetores que

estão nesse plano são perpendiculares a v ∧ w. Assim, 〈u, v ∧ w〉 = 0, como signica que v ∧ w é ortogonal a u, implica

que u está no plano determinado por v e w.

Poderíamos também pensar que se u, v, e w são coplanares, o prisma gerado por eles tem altura zero e portanto

volume zero.

Questão 25 Determine x para que os pontos A = (x, 1 , 2) B = (2, − 2 , −3) C = (5, − 1 , 1) e D = (3, − 2 , −2)

sejam coplanares (Dica! Os pontos são coplanares se os vetores

−→

AB,

−→

BC e

−→

CD forem coplanares.)

Questão 26 Encontre o volume do paralelepípedo determinado pelos vetores u, v e w nos seguintes casos:

a) Dados os pontos A = (1, 3 , 4), B = (3, 5 , 3), C = (2, 1 , 6) e D = (2, 2 , 5) tome u =

AB, v =

AC e w =

AD =

b) u =

i + 3

j + 2

k, v = 2

i +

j −

k e w =

i − 2

j +

k.

Questão 27 Se u, v e w são vetores no espaço então: 〈u, v ∧ w〉 = 〈v, w ∧ u〉 = 〈wv ∧ u〉.

Questão 28 São dados quatro vértices, A = (− 2 , − 1 , 1), B = (1, 1 , 1), D = (5, 1 , −1), e E = (1, 1 , −1), de um

paralelepípedo, cuja distribuição está esquematizada no desenho abaixo.

E

r 

B

C

r

r

r

r

A

r

D

r

r

Figura 5

(a) Determine as coordenadas do ponto C.

(b) Encontrar o volume do paralelepípedo.

(c) Determinar o valor da altura h do paralelepípedo em relação a base ABCD

(d) Encontrar a equação do plano π que contém a face do paralelepípedo onde está o vértice E e é paralela a face

ABCD (Este último item só pode ser resolvido depois de estudarmos planos.).

O trabalho nos dias de hoje não depende, necessariamente, do número de horas trabalhas e, nem mesmo, do esforço

físico empregado. Ele depende de desenvolvimento racional, emocional e social, e também da intuição. Qualidades

que, por mais que se tente, jamais serão dadas a qualquer máquina, mas podem ser obtidas por mentes, corações e,

também, mãos talentosas, integradas em um ser humano completo e único que poderá ver o signicado do trabalho, e

crescer com ele. Dessa maneira, o futuro pertence a pessoas criativas e capazes de propor soluções para problemas, e

não àquelas cuja maior habilidade reside em repetir procedimentos pré-estabelecidos."