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Violencia contra a criança e o adolescente, Resumos de Saúde da Criança

Trabalho a respeito dos principais pontos da violencia contra a criança e adolescente

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 17/06/2022

milene-santos-24
milene-santos-24 🇧🇷

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Principais sintomas de violência contra à criança e adolescente
A violência é um dano que ocorre propositalmente àquele indivíduo. É preciso
que os profissionais da saúde tenham uma visão holística de modo que consiga
observar os sinais de violência ainda na anamnese.
Após constatar que existem lesões na criança ou adolescente, é importante
verificar se a história contada pelo paciente e a família condiz com o grau e
quantidade das lesões, além de observar se os relatos dos envolvidos condizem
com as pessoas envolvidas ou até se algum familiar ou o paciente relata uma
história diferente quando é entrevistado por outro profissional. É preciso levar em
consideração a quantidade de horas em que ocorreu o incidente e a hora que a
criança ou adolescente foi socorrida.
É preciso ter uma escuta ativa e reparar para detectar possíveis sintomas de
violência psicológica como baixa autoestima, submissão e apatia, isolamento,
tristeza, agressividade, autodestrutividade,pensamentos suicidas, complicações na
escola e falta de afetividade entre pais e filhos que também podem ser observados
no comportamento dos familiares. Além disso, os pais podem descrever a criança de
forma negativa e maldosa.
Em relação ao achado dos sintomas de violência sexual, podemos destacar a
entrevista do paciente, presença de lesões e sangramento na genitalia, relgião anal
e na boca da criança ou adolescente, positividade nos testes rápidos de ISTs, medo
e agitação quando é deixado sozinho, não deixa nenhum adulto chegar perto, fuga
de casa, sempre em estado de alerta, desenhos inapropriados, dificuldade de confiar
em pessoas ao seu redor, entre outros sinais.
Na presença de hematomas, queimaduras, fraturas, arranhões, TRE,
síndrome do bebê sacudido e até hemorragias internas são os principais sintomas
de violência física. Esse tipo de violência faz com que a criança se torne agressiva
com outras pessoas, possui medo dos pais, relata de medo causas inviáveis em
relação aos seus hematomas.
A omissão de cuidados básicos do responsável em relação à criança e
adolescente pode ser observada por falta de higiene, privação de cuidados na
saúde, distúrbios alimentares que consequentemente faz com que a criança ou
adolescente tenha um crescimento e desenvolvimento inadequado para a sua faixa
etária, doenças de repetição ou incidência aumentada de doenças e vestimenta
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Principais sintomas de violência contra à criança e adolescente A violência é um dano que ocorre propositalmente àquele indivíduo. É preciso que os profissionais da saúde tenham uma visão holística de modo que consiga observar os sinais de violência ainda na anamnese. Após constatar que existem lesões na criança ou adolescente, é importante verificar se a história contada pelo paciente e a família condiz com o grau e quantidade das lesões, além de observar se os relatos dos envolvidos condizem com as pessoas envolvidas ou até se algum familiar ou o paciente relata uma história diferente quando é entrevistado por outro profissional. É preciso levar em consideração a quantidade de horas em que ocorreu o incidente e a hora que a criança ou adolescente foi socorrida. É preciso ter uma escuta ativa e reparar para detectar possíveis sintomas de violência psicológica como baixa autoestima, submissão e apatia, isolamento, tristeza, agressividade, autodestrutividade,pensamentos suicidas, complicações na escola e falta de afetividade entre pais e filhos que também podem ser observados no comportamento dos familiares. Além disso, os pais podem descrever a criança de forma negativa e maldosa. Em relação ao achado dos sintomas de violência sexual, podemos destacar a entrevista do paciente, presença de lesões e sangramento na genitalia, relgião anal e na boca da criança ou adolescente, positividade nos testes rápidos de ISTs, medo e agitação quando é deixado sozinho, não deixa nenhum adulto chegar perto, fuga de casa, sempre em estado de alerta, desenhos inapropriados, dificuldade de confiar em pessoas ao seu redor, entre outros sinais. Na presença de hematomas, queimaduras, fraturas, arranhões, TRE, síndrome do bebê sacudido e até hemorragias internas são os principais sintomas de violência física. Esse tipo de violência faz com que a criança se torne agressiva com outras pessoas, possui medo dos pais, relata de medo causas inviáveis em relação aos seus hematomas. A omissão de cuidados básicos do responsável em relação à criança e adolescente pode ser observada por falta de higiene, privação de cuidados na saúde, distúrbios alimentares que consequentemente faz com que a criança ou adolescente tenha um crescimento e desenvolvimento inadequado para a sua faixa etária, doenças de repetição ou incidência aumentada de doenças e vestimenta

inadequada. Para diferenciar a negligência da falta de subsídio dos pais é preciso observar o interesse e preocupação dos pais em relação ao filho. Passos para abordagem da família Ao sinal de qualquer tipo de violência, o profissional da saúde deve conversar e amparar essa família, além de explicar para a família que precisará notificar e trabalhar juntamente com o conselho tutelar. Normalmente o agressor é alguém próximo da família ou até mesmo os responsáveis pela criança ou adolescente, portanto é preciso orientar a família que o crescimento e desenvolvimento biopsicossocial está sendo prejudicado e pode ocorrer consequências graves e é preciso mudar essa situação. Bibliografia: ÁLVARES GUZZO, Ana Cristina. Protocolo de Atenção Integral a crianças e adolescentes vítimas de violência : uma abordagem interdisciplinar na Saúde. Ministério Público do Paraná. Paraná. 141 p. Disponível em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/unicef/protocolo_atencao_criancas_viti mas_violencia.pdf. Acesso em: 3 out. 2020. FERREIRA VILELA, Laurez (Coord.). Manual para Atendimento às Vítimas de Violência na Rede de Saúde Pública do Distrito Federal. Biblioteca virtual em saúde. Distrito Federal, 2009. 68 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendimento_vitimas_violencia_s aude_publica_DF.pdf. Acesso em: 3 out. 2020. FERREIRA, Ana Lúcia. Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na adolescência : Orientações para pediatras e demais profissionais que trabalham com crianças e adolescentes. Sociedade brasileira de pediatria. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/maustratos_sbp.pdf. Acesso em: 3 out. 2020.