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Viver do muito e viver pouco, Exercícios de Psicologia Social

Sobre o passar do tempo que quero falar nesse texto, o quanto das nossas 24 horas diárias nós temos perdido. Sobre o nosso maior passa tempo que aos poucos está roubando uma geração inteira, que se encontra tão deprimida, entediada, isolada e influenciada. Refrexos de uma pandemia talvez, tampouco podemos dizer que agora vivemos uma epidemia de solidão generalizada, uma população que mais do que nunca precisa de conexões humanas, vive um ajuntamento solitário.

Tipologia: Exercícios

2022

À venda por 02/07/2025

luana-danylyszyn
luana-danylyszyn 🇧🇷

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VIVER DO MUITO e VIVER POUCO (A influência das redes sociais nos nossos dias) Indrodução Quero começar esse texto fazendo uma pegunta. Quantas vezes desde que você chegou aqui, ou quantas vezes só hoje, pegou o seu celular? Para responder uma mensagem, resolver algum problema ou talvez uma olhadinha no placar do jogo, ou simplesmente pra “passar” o tempo entrou nas redes sociais... Pois bem, sobre o passar do tempo que quero falar nesse texto, o quanto das nossas 24 horas diárias nós temos perdido. Sobre o nosso maior passa tempo que aos poucos está roubando uma geração inteira, que se encontra tão deprimida, entediada, isolada e influenciada. Refrexos de uma pandemia talvez, tampouco podemos dizer que agora vivemos uma epidemia de solidão generalizada, uma população que mais do que nunca precisa de conexões humanas, vive um ajuntamento solitário. Descobri recentemente que a solidão pode reduzir a expectativa de vida em 15 anos. Não há vitaminas, nem suplementos, que cheguem perto de nos dar 15 anos a mais de vida. Vivemos pra esperar ou esperamos pra viver? O tempo que nos resta para sermos verdadeiramente completos pode não ser depois, mais sim agora. O extraordinário pode estar no mais simples do que se imagina. "Sozinhos todos juntos, no mesmo lugar!" A imensa tecnologia hoje nos leva ao "fácil acesso", contas que antes tinhamos filas intermináveis no banco, hoje em segundos podemos pagar através de apenas um clique pelo nosso celular. Podemos conversar com alguém de longe, podemos pedir uma comida, irmos de qualquer lugar a outro, podemos realizar ligações, olha só, acredite, ele realiza ligações, o primeiro e até então ojetivo para que ele foi inventado, agora nesse exato momento estou usando de uma ferramenta para que isso tudo possa ser escrito, inúmeros são benefícios de ter um aparelho celular a mão, o difícil talvez é soltá-lo. Mas como isso pode ser tão ruim, afinal precisamos caminhar juntos com a tecnologia. Precisamos estar conectados o tempo todo, e é assim estando tão conectados que podemos acabar nos perdendo, não só ainda das pessoas, mais de nós mesmos, do nosso interior, nosso "eu" e aí que vem o grande risco. Vivemos numa sociedade ditada por regras socias, baseadas em pessoas influentes, em grandes redes de distração e de entretenimento. Substituímos o ser humano pelo digital a ponto de não sermos mais vistos normais aos olhos tecnológicos, para muitos, os defeitos são graves e destrói cada vez mais a visão do que é real e do que realmente deveriamos ser e buscar de nós mesmos. Quem nunca comprou a roupa da influencer porque era linda, mas quando vestiu não era nada daquilo, nos deparamos com o diário do dia (viogday) quando uma jovem de 20 poucos anos coloca sua rotina diária nas redes e você sente que não fez mais do que a obrigação só levantando da cama e comendo o pão com manteiga na chapa com café, que claramente ela não come, reflexo do corpo estrutural e retilineo dela. Levantar às 5 da manhã, fazer devocional, café nutritivo, atividade física, 45 minutos de estudo e leitura, passeios com o pet, e tudo isso ainda não é 8 da manhã. E é algo tão normal que virou hábito de muitos. Por um lado não seria bom, todos saudáveis e dispostos, seria um sonho. Porém o que é muitas vezes um hábito normal, pode virar uma compulsão pela perfeição, ou podemos dizer algo que não é tão sólido, pode trazer frustração extrema e exagerda a si mesmo por não poder acompanhar aquilo que é do outro. Gera comparações excessivas e modela uma rotina distorcida da realidade. Li uma frase certa vez que dizia assim: "A grama do vizinho é mais verde porque talvez ela é artificial". Será que a nossa visão de sucesso infelizmente está distorcida? Será que o real e o simples não é mais interessante como deveria? Por isso casos de depressão, isolamento social e ansiedade aumentam cada dia mais. Segundo a OMS no Brasil vivem 11,7 milhões de pessoas que sofrem de depressão, 5,8 % da população sofre com a doença. Como uma sociedade tão conectada a pessoas está sozinha, porque nos cobramos tanto em entregar uma imagem a algo que talvez nunca nem foi nos pedido. Além da depressão, a síndrome do pensamento acelerado vem tomando lugar, pelo excesso de informações em curto espaço, nosso cérebro entra em estado de alerta, por não fazermos parte de algo, ou por não estarmos inseridos em algum ambiente, o nosso organismo acaba não dando conta de tantos pensamentos e sentimentos envolvidos e nosso corpo começa a demostrar os sintomas físicos, falta de sono, ou sono demais (lentidão, fadiga) falta de ânimo ou carga de energia em excesso, dores musculares sem causa aparente, dores de cabeça, problemas digestivos e completando, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, ou seja, o organismo entra em um desequilíbrio total. Me deparando com algumas informações ao longo desse estudo, decidi então excluir minha rede social, (instagram) aquela em que me apoiava emocionalmente, era um certo refúgio para mim, a mesma onde me deparei tantas vezes por horas e horas seguidas. E o que era de se esperar, vieram alguns sintomas, meu primeiro sentimento foi um alívio enorme, uma sensação de estar livre, sem precisar mostrar nada a ninguém, nem ver a vida de ninguém, passado três dias comecei a ter tremores nas mãos, formigamentos de forma importante, sentia meus dedos inquietos, como se estivesse passando uma rede elétrica por eles, todas as vezes que eu sentava pra comer, ou estava para dormir e em lugares onde usava o celular de costume, sentia que algo estava me faltando.Logo nos próximos cinco dias me deparei com uma insônia terrível que não passava. Meus olhos simplismente não fechavam e eu sentia cansada e exausta o dia todo.Tive também crises de choro sem motivo aparente sentia uma angústia forte e chorava muito. Segui assim no meu primeiro mês. A minha observação sobre meus sintomas era real, sentia que me faltava algo e claramente sentia falta de rolar meu dedo na tela, ou saber da vida das pessoas que eu seguia, como um vício que não pudesse controlar, algo que era maior do que eu, me dominava, comecei a ter ansiedade, mais segui enfrente e mais tarde explicarei o porquê. Depois desse tempo ainda com alguns sintomas mais controlados, comecei a passar observar como as pessoas usavam tanto o celular, onde iam, mesmo em risco, por exemplo, o cara da moto olhando tiktok no semáforo, será que era tão importante assim? Me perguntei, era um tipo de dança que ele precisava aprender para entregar o produto final? Bom, as ferramentas de marketing estão cada vez mais ousadas e modernas. Um dia cheguei ao consultório médico, entrei e a atendente bem jovem, mascando chiquete sem parar chamou minha senha, sentei na cadeira na frente a ela, digitando sem olhar nos meus olhos ela pergunta a causa de eu estar lá e que médico eu iria consultar. Como parte da minha experiência, fixei meus olhos nela e falei as informações necessárias. Continuei à observar, esperando novas perguntas dela e fiquei atenta. Ela me olhou e disse, já vou terminar, só um momento, eu disse tudo bem. Vi que ela tinha uma euforia e agitação em fazer com que aquilo acabasse o mais rápido possível, e ficou um pouco desconfortável em eu estar observando ela digitar sem parar.. Olhei para o lado e outras pessoas também eram atendidas, mas todas sem exceção com o celular, não olhavam se quer pra atendente. Nem a cumprimentavam corretamente, na verdade mal saia as palavras necessárias. Seria vergonha, tédio ou simplesmente não sabemos ou não queremos mais interagir com as pessoas? Segui até a sala de espera, sigo firme sem tirar meu celular da bolsa, afinal estou em processo de cura e meu esposo que seria a única pessoa necessária à falar comigo estava trabalhando e eu saberia se ele precisasse. Para melhorar ainda mais meu processo comecei ter o hábito então de levar um livro pra ler, já que nas salas de espera hoje é bem raro ter revistas, foi outra coisa que notei, então me dedico a leitura ultimamente, a princípio estava sozinha em uma sala ampla com várias cadeiras. Me distrai na leitura rapidamente, e ao longo do tempo como cheguei cedo demais, vi que outras pessoas também começaram a completar as cadeiras vagas. De repente ao meu lado se senta uma senhora de uns 68 anos mais ou menos, com o celuluar aberto em uma rede social no volume máximo ela começou a me olhar fixamente. Eu olhei de canto e a comprimentei. Ela respondeu devolta e sem desligar o celular voltou a me olhar, olhava o livro e olhava pra mim com cara de questionamento, do tipo "o que você está questionar nossos padrões cristãos, e como a mídia tem grande influência sobre isso, boa mais também de forma ruim. Foi mais uma parte minha a ser observada. Um certo dia em um culto, o tema era sobre identidade, estava sendo falado sobre o poder que as informações desse mundo tem sobre nós e como essas coisas nos amarra a ponto de perdermos assim nossa identidade e quem somos em Cristo. Mais ou menos uns 15 minutos depois, uma mulher na minha frente tirou o celular da bolsa olhou para moço que estava ao lado dela e começou a gravar, dizendo alto: "fala Deus”. Fez um story e ficou uns 5 minutos trocando a fonte da letra e escutando a sua voz, para de uma vez acabar de postar. Não tinha como eu não observar aquilo, estava a minha frente, e acabei me questionando, como estamos desaprendendo a simplesmente ouvir, e deixando de aprender mais por falta de atenção e deixar de uma vez por todas nosso ego para trás. Se tratava de um simples story do instagram, talvez uma boa ferramenta para divulgar quem estava falando ou a organização religiosa que ela estava participando naquele dia, mas eu sempre gosto de pensar mais além. Qual seria o verdadeiro sentido disso, estamos amarrados em padrões automáticos, sem saber como parar, ou simplesmente não queremos ficar de fora de um sistema? Naquele dia simplesmente achei mais um lugar para completar ainda mais meus estudos sobre viver baseado nas mídias sociais e o espaço cristão infelizmente também estava inserido. Digo infeliz porque como cristã, entendo que o tempo para Deus também é sobre nossa renúncia de coisas, ações, comportamentos, sentimentos, tudo é envolvido pela graça Dele sobre nós, é o que nos transforma com o tempo. Deixamos as práticas que nos afasta Dele e dedicamos nosso tempo e vida à Ele. Sem tempo para Deus temos tempo demais para outras coisas completarem as lacunas que resta. Falamos no avivamento, eu digo porém podemos estar nele, o próprio Jesus é o maior avivamento que podemos ainda encontrar. Pelo Espírito Santo podemos ter acesso, na Bíblia no livro de Mateus capítulo 6 vesiculo 6 "(...mas, quando orar vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto, então o seu Pai que vê em secreto o recompensará)". Pensando sobre esse pequeno trecho, ele não nos direciona a sair gritando em voz alta, nem chamar atenção dos homens, muito menos postar numa rede social o que você precisa, é uma conversa com o próprio Deus dentro do seu quarto, sem ser necessário mostrar alguém o que se faz de bom ou não. Algo simples mais que fará algo extraordinário pra quem acessa. Penso que o quanto de informações temos desnecessárias e quanto de pânico e ansiedade nos traz algumas informações. No espaço jornalístico o importante é causar impacto, rapidez no alcance da notícia e o quanto a população vai acessar aquele conteúdo. Seja ele verdadeiro ou não. Estamos em um tempo onde muitas coisas são distorcidas, e muitas delas não são verdadeiras. O fato de também ser cristã elevou ainda mais a minha intenção de excluir minha rede social, por uma das minhas orações vi a necessidade que tinha de estar mais perto de Deus e não estar tão distraída para outras informações, uma ferramenta de entretenimento que para meus valores naquele momento, era uma necessidade de aprovação pessoal, que pra Deus não importava. Uma certa vez questionei a Ele sobre versículos que eu tinha recebido através do Instagram e confesso que estava procurando uma maneira de que eu pudesse de alguma forma "convencer a Deus “ que aquilo era bom, Ele certamente me respondeu que não. Em uma das minhas aulas de neuroanatomia falando sobre os vários tipos de vícios, minha professora relatou que 30% das pesquisas de mídias sociais e ferramentas de pesquisa na internet em nível mundial são vídeos pornograficos e que um dos mercados mais acessados era sobre corpos, pele e tudo que é relacionado a níveis sexuais. Inclusive ela mesma mencionou um vídeo dela que viralizou sobre neurotrasmissor, ela sem saber o porque, pesquisou mais a fundo, descobrindo que o fato dela estar viralizada não foi o conteúdo e sim por ela estar de short no vídeo. Pela ferramenta de pesquisa o alogaritimo leva ao que mais se pesquisa, nesse caso, corpos. Assim aumentando a gama maior de entretenimento por curto espaço de tempo, deixando os usuários cada vez mais envolvidos e por mais tempo. Desde então, depois disso sei que onde terá versículos bíblicos, também terá exposição de corpos, insinuação a sensualidade, vídeos pornograficos e acesso livre de todos os tipos de assuntos, ou seja, não encontraria Deus ali e sim no meu secreto. Preservo tudo que aprendo nas minhas orações e experiências com Deus, sei que é algo que não pode ser distorcido, e nem ser tomado. Estou aprendendo a usar dos meus valores simples nos nossos dias e onde estiver inserida, vejo que é dificil, pois num mundo onde o extraordinário tomou grande espaço, o simples acaba perdendo seu valor. "O valor do simples” No nosso cérebro existem vários neurotransmissores, um deles a dopamina. Quando liberada, nossos níveis sobem em resposta a algo que ingerimos ou fazemos, o corpo sente satisfação, prazer, recompensa e euforia, a partir disso então nós iremos sempre tentar recriar essa sensação tentando buscar cada vez mais aumentar os níveis liberados. Esse aumento pode se tornar uma compulsão por certo componente, comportamento ou ação. Um exemplo seria o uso de drogas, álcool, opiodes (analgésicos que provocam sensação exagerada de bem-estar, e que possuem poder de adicção) pornografia, compulsão alimentar, trabalho, compras, jogos de vídeo game, internet (incluindo tempo exacerbado em rede social). A dopamina não é o único neurotrasmissor envolvido no processo de gratificação, mas a maioria dos neurocientistas concorda que ele é um dos mais importantes. Ela pode desempenhar uma função maior na motivação para se conseguir uma certa gratificação do que a própria sensação final de prazer. Querer mais do que gostar, ou seja, podemos ficar por horas distraído em uma certa atividade sem gostar tanto de verdade em estar fazendo aquilo, mais continuar fazendo para atingir finalmente uma satisfação final. No livro, Nação Dopamina da Dra Anna Lembke, ela explica a dopamina (prazer e sofrimento) como em uma balança. Imagine que nosso cerebro contenha uma balança com um apoio no centro. Quando não há nada na balança, ela fica nivelada no chão, quando sentimos prazer a dopamina é liberada no nosso circuito de recompensa e a balança inclina-se ao lado do prazer. Quanto mais ela se incluina mais prazer ou satisfação sentimos. Por outro lado ela não ficará inclinada por muito tempo, para um lado ou para outro, sendo assim sempre teremos autorreguladores que entram em ação para nivelá-la novamente, o que entra a ação do sofrimento. Essse trabalho se chama homeostase: a tendência de qualquer sistema vivo a manter uma estabilidade fisiológica. Com o uso prolongado de drogas ou sensações mais fortes o equilíbrio entre o prazer e o sofrimento acaba pesando mais pro lado do sofrimento, conforme nossa capacidade de vivenciar, o prazer diminuiu rápido demais e a nossa vulnerabilidade ao sofrimento sobe. A Dra Anna relata que pacientes com dependências em jogos contam que enquanto jogam, uma parte deles quer perder, porque quanto mais eles perdem mais forte a necesssidade de continuar jogando, e mais forte a adrenalina quando ganham. Um fenômeno descrito como perseguição da perda. Acho que isso que acontece com os aplicativos de redes sociais, onde a reação dos outros é tão caprichosa e imprevisível, que a incerteza de ganhar like ou algo equivalente é tão reforcadora quando o próprio like. Uma balança de prazer - sofrimento, inclinada para o lado do sofrimento é o que leva as pessoas a terem recaídas mesmo depois de terem mantido períodos de abstinência. Quando nossa balança está inclinada ao sofrimento desejamos nossa "droga" só para nos sentirmos “normais”, ou seja, não se usa mais para sentir prazer de fato, mais sim para não sentir a dor de ficar sem ela. Se esperarmos um tempo suficiente, nosso cérebro, se readapta a ausência da droga e restabecemos a homestase fisiológica (equilibrio) necessária. Uma vez que nossa balança esteja equilibrada, somos capazes de obter prazer das recompensas simples e que podemos encontrar no nosso dia a dia, sair fazer uma caminhada, ver o sol, ter um tempo de qualidade com quem amamos, aproveitar uma refeição simples, por fim nossa definiçao de valores e emoções mudariam completamente. Um pai de familia leva os filhos na disney de férias, dá um carro de presente ao que acabou de fazer 18 anos, tudo isso registrado em suas redes sociais, a faculdade de medicina é o melhor e talvez principal curso entre os jovens que saem do ensino médio. Nos deparamos com um nível de vida alto, valorização de renda salarial maior e compulsão em estar acima da média sempre. De repente o pai que leva o filho ao uma viagem no interior não terá tanto valor ao que esteve na disney, um curso técnico mesmo feito com amor, dedicação e muito profissionalismo não teria o mesmo valor melhorar a qualidade dos serviços ou lucros que antes geravam milhões tiveram caídas bruscas, em uma era de IA não se pode mais afirmar o que irá acontecer no mercado tecnológico. Incluo o fato de estarmos também dispostos a grandes mudanças ambientais e climáticas, uma enorme explosão solar pode desligar a internet por meses no próximo ano, foi o que cientistas da Universidade George Mason apontaram como o apocalipse da internet nos últimos meses. O professor Petter Becker, diz que possivelmente o sol terá algumas atividades e prejudicará a tecnologia no mundo todo. Uma tempestade solar afetaria todo o planeta. Inicialmente os estudos mostravam que esta atividade solar estava prevista para julho de 2025, mas o professor reforça que será no ano que vem. Além da internet, a rede elétrica, os cabos de fibra ótica, sistema de navegação como GPS, satélites e equipamentos de comunicação podem sofrer sérios danos, e não devem ser reparados em meses de trabalho. Penso que estamos chegando ao fim. Nossas conexões serão extintas, rompendo comunicação tecnológicas e digital-social. Nada é sólido e tudo que se começou pode haver um fim, estamos vulneráveis a todo tipo de situação. Temos reflexos de uma pandemia em nós, ainda colhemos frutos emocionais importantes e que talvez não podem ser reparados. Nosso melhor a fazer nesse momento é aprender, ainda que não sabemos o amanhã teremos a fé e esperança que Deus nosso Pai sabe de tudo, somos Dele. Como cristã, decidi escrever sobre o valor de estarmos inseridos de forma saudável na nossa rotina, para que imprevistos como esse não nos afaste de nós mesmos, de Deus e não nos traga pânico ao ponto de estamos totalmente desorientados sobre o fim. Concluo que sim a tecnologia inovadora tem sido nossa aliada, sem ela não estaria escrevendo, fazendo pesquisas, não teríamos alcance sobre variados tipos de assuntos em todo mundo. Tampouco saber até onde podemos deixar ser atingindo nos torna sábios e maduros o suficiente pra romper barreiras como seres humanos. Nunca foi tão precioso as conexões humanas, saber cuidar uns dos outros, ter a real empatia pelo próximo, não nos deixar levar pelas influências e a valores que não nos cabem, não cair na comparação excessiva, aceitar que o simples também tem o seu valor, acabar com a imposição de imagem padronizada. Só assim conseguiremos romper com o excesso e talvez deixar para nossa próxima geração, muito mais do que ansiedede generalizada e depressão. Meu nome é Luana Danylyszyn, sou cristã, casada e tenho um filho de 12 anos e meu hobby é escrever. Passei por alguns processos até chegar aqui, entre meu casamento, a distância da família, nascimento do meu filho, falecimento dos meus pais, depressão, foram grandes desafios. Mais hoje sei quem sou e onde estou, por pessoas que estiveram ao meu lado, incluindo meus pais, meu esposo e meu filho. Comecei a escrever na adolescência, e desde então acumulo alguns diários com partes da minha história até aqui. Fiz neurociencia comportamental pela faculdade Estácio e possuo certificações em psicologia, psicanálise clínica e inteligência emocional. Por possuir uma referência na infância, desde então sempre me interessei sobre o estudo do cérebro e como funciona nossas emoções no funcionamento neurológico. Ao longo da minha vida me senti sem alcançar alguns objetivos pessoais, a faculdade ou uma área profissional específica, porém quando Deus me sustentou nos meus piores e melhores momentos, foi quando aprendi sobre a verdadeira paz de ser quem eu sou para Ele, percebi que eu sou aquilo que Ele me criou pra ser, meus estudos, meu profissional não podem definir o meu valor. Serão somente valores externos que hoje já não me encomodam mais. Tenho a certeza de dizer hoje, que sou Mãe e Esposa. E esse é o meu melhor e maior ministério!