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História da enf. Wanda e descrição de sua teoria
Tipologia: Notas de estudo
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Cloves Felden Douglas Jamie Barcellos Elisa Rucks Megier Juliana Machado Pires Yuri Rodrigues
Trabalho apresentado à disciplina de História da Enfermagem Professora: Martha Souza
Santa Maria, RS Setembro de 2013
O seguinte trabalho apresentado à disciplina de História da Enfermagem, teve por objetivo apresentar informações sobre a vida pessoal, acadêmica e profissional de Wanda de Aguiar, uma enfermeira que desde cedo demonstrou possuir um conhecimento privilegiado. Wanda procurava sempre saber a essência do que lhe era ensinado, com isso, suas teorias ultrapassaram fronteiras geográficas, sendo estudadas a nível internacional. No brasil, sua principal Teoria é das Necessidades Humanas Básicas (NHB). A Teoria das NHB foi desenvolvida com preocupação com a prática não reflexiva e dicotomizada da enfermagem bem como uma tentativa de unificar o conhecimento científico da enfermagem para proporcionar-lhe autonomia e independência. Horta foi a primeira enfermeira a predicar a teoria de enfermagem no campo profissional, usando como referência a Teoria de Motivação Humana de Abraham Maslow. Com os trabalhos de Horta, enfatizou-se o planejamento da assistência, na tentativa de tornar autônoma a profissão e de caracterizá-la como ciência, por meio de implementação do Processo de Enfermagem (PE) em todo o Brasil.
-Prof.ª titular das disciplinas Introdução e Fundamentos de Enfermagem 1970 -Prof.ª livre docente 1973 -participação em Concurso para Professor Adjunto da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Wanda elaborou memorial no qual consta a seguinte observação: “neste documento estão registradas nossas atividades no campo da enfermagem e da educação a partir de 1948, com ênfase no período posterior ao nosso concurso de livre docência em outubro de 1968”; 1974 -Prof.ª adjunto, Escola de Enfermagem da Universidade de SP em curso e, 2 d abril 1981 -falece e foi proclamada Professor Emérito pela Egrégia Congregação da Escola de Enfermagem da USP
“Conceito de enfermagem” – A Gazeta do Povo, Jornal de 12 de maio de 1951, Editorial, terceira página, Curitiba, Paraná. “Caracteres Gerais do Sangue” - Ciências (2), no dez, 1952. Boletim do Centro de Estudos de História Natural dos alunos da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade do Paraná. “A Bureta”, Ano IV (5) – 10 de Agosto de 1954. Órgão oficial do Diretório Acadêmico da Faculdade Nacional de Farmácia da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro. “Resultado de um inquérito realizado entre doentes tuberculosos, internados em Sanatório e em tratamento no Dispensário”, Clínica Tisiológica, 8 (34) – 705-712, setembro – outubro, 1953, Rio de Janeiro. “A Ionizada no Tratamento da Tuberculose Pulmonar”, Revista do Departamento de Saúde do Paraná, Ano III (1-2) 1953, Curitiba –PR, em colaboração com a equipe médica do Sanatório Médico Cirúrgico do Portão, Curitiba, Paraná. “Nota sobre algumas características hereditárias na espécie humana”, com Newton Freire Maia, em Ciência e Cultura, 5 (4): 203, dezembro 1953, São Paulo. “Sasse Diferences in toe inabilita too excrete beerotita pigmentá (Betanita)”, em colaboração com Pedro Henrique Saldanha e L. B. Magalhães, Nature 187 (4739): 806,
augusta, 27 Rondon, 1960. “Aspectos do conforto do paciente nos hospitais”, Revista Brasileira de Enfermagem XVII (3 e 4): 114, julho e agosto de 1964. “Considerações sobre o diagnóstico de enfermagem”, Revista Brasileira de Enfermagem 20 (1): 7-13, jan. fev. 1967. “Ensino do planejamento de cuidado em fundamentos de enfermagem”, em colaboração com York Haras e Nara Sena de Paula, Revista Brasileira de Enfermagem 20 (4): 249-263, agosto de 1967. “Renovação dos métodos e técnicas de ensino em Fundamentos de Enfermagem na Escola de Enfermagem da USP”, em colaboração com York Harã, Nara Sena de Paula e Maria Célia Riviera, Revista Brasileira de Enfermagem 21 (4): 231-244, agosto de 1968. “Conceito de Enfermagem”, Revista Brasileira de Enfermagem. USP 2 (2): 1-5, setembro
“A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos”. Tese de Docência Livre à Cadeira de Fundamentos de Enfermagem I da Escola de Enfermagem Ana Néri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RUSP Serviço de Documentação, Cidade Universitária, São Paulo Brasil. “Desenvolvendo uma filosofia de educação de enfermagem”, Revista da Escola de Enfermagem. USP, 3 (1): 1-2, março de 1969 (editorial). “As novas dimensões da enfermagem”, Revista da Escola de Enfermagem. USP, 3 (2): 1-2, setembro de 1969 (editorial). “Nota preliminar sobre Histórico de Enfermagem”, Revista da Escola de Enfermagem. USP, 3 (2): 33-38, setembro de 1969. “Dos Instrumentos Básicos de Enfermagem”, Revista da Escola de Enfermagem. USP, e 2): 3, março-setembro, 1970. Os instrumentos básicos de enfermagem”, colaboração com York Harã e Nara Sena de Paula, Revista da Escola de Enfermagem. USP, 4 (1 e 2): 5, março-setembro, 1970, Revista Brasileira de Enfermagem XXIV (3 e 4): 159, abril-junho, 1971. “Metodologia do Processo de Enfermagem”, Revista Brasileira de Enfermagem XXIV (6): 81, out./dez., 1971. “Processo de Enfermagem”, Ciência e Cultura, Resumos XXIV, Reunião de julho de 1972, São Paulo, 24 (6)” 534, junho de 1972, Suplemento. “Observação: descrição do método para desenvolvimento desta habilidade em
a estados de equilíbrio e desequilíbrio no tempo e espaço, ele é também e a causa do equilíbrio e desequilibro em seu próprio dinamismo. Desta teórica destaca-se que a enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas. O assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fazer por si só. A partir disso infere-se que o enfermeiro assume funções especificas, de interindependência ou de colaboração e social (Figura 2).
Dessa forma podemos deduzir que a enfermagem deve respeitar e manter a unicidade, autenticidade e o individualismo de cada pessoa, ser prestada ao indivíduo e não a sua doença. O cuidado é preventivo, curativo e de reabilitação. Ela reconhece o ser humano como membro de uma família e como elemento participante ativo no seu autocuidado. Para que isso atue eficientemente é necessário uma metodologia denominado processo de enfermagem. Através disso ela organiza um o roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser humano que dever ser individualizado e seguir determinado padrão, garantindo vantagens e utilização dos dados. É divido em: histórico, diagnóstico, plano assistencial, prescrição, evolução e prognóstico (Figura 3).
HISTÓRICO: conciso, claro, preciso, sem repetições, informações que levam ao cuidado imediato levantamento de dados do paciente -Identificação:
Exame físico: estado geral do paciente. (Figura 5)
sobre a qualidade e a quantidade do atendimento, fornecendo dados para a supervisão do pessoal auxiliar.
PROGNÓSTICO: Meio de avaliação do processo em si, mede todas as fases e chega a uma conclusão; leva ao autocuidado; indicará as condições que o cliente atingiu na alta médica. Ele chegou a total independência? Está dependente no que e quanto?
Poesias de Wanda Aguiar Horta TORNAR-SE: Poema explicativo do que é ser um enfermeiro e o que é enfermagem “Ser enfermeiro É se engajar Na realidade da vida. É um sofrer e amar Consciente e decidido. É se aceitar Com autenticidade Em uso constante E responsável De sua liberdade É compartilhar, Com seus pacientes, As esperanças, o amor, A vida, as alegrias, A saúde e o nascimento; As decepções, A solidão e o sofrimento, A angústia e a dor, A morte, as tristezas E as frustrações. É dar de si mesmo E com isso crescer; É assumir um compromisso E com ele amadurecer.”